Técnica para identificar as características das células em amostras de sangue ou medula óssea de pacientes com leucemias. A abordagem é baseada na análise de proteínas de superfície das células, conhecidas como antígenos, que são detectadas por meio de anticorpos específicos marcados com fluorocromos.
As principais aplicações da imunofenotipagem são: (1) diagnóstico de doenças onco-hematológicas; (2) detecção de doença residual mensurável (DRM); (3) contagem de linfócitos (CD4/CD8) 3 (4) contagem e viabilidade para o transplante de células precursoras hematopoiéticas (CD34+).
A análise da presença ou ausência de células com características específicas pode indicar a eficácia do tratamento e a possibilidade de remissão da doença.
Chamamos de estratégia de testes reflexos aquela na qual a imunofenotipagem, com a análises críticas dos especialistas FLOW, define quais testes moleculares devem, ou não, serem realizados para a elucidação da hipótese diagnóstica.
As análises de citogenética, FISH, biologia e molecular e genômica complementam o diagnóstico e a caracterização das doenças onco-hematológicas.
A imunofenotipagem por citometria de fluxo é o exame, junto com a citomorfologia, que dá início à investigação de doenças onco-hematológicas, classifica a linhagem celular e fornece as informações para quais exames complementares devem ser realizados, ou excluídos, para a complementação diagnóstica.
Também é indicado para monitorar a resposta ao tratamento em pacientes com leucemia e a detecção de doença residual mensurável (DRM).
A análise da presença ou ausência de células com características específicas pode indicar a eficácia do tratamento e a possibilidade de remissão da doença.
Este exame tem o objetivo de quantificar, de forma relativa e absoluta, as subpopulações de linfócitos B, linfócitos NK e linfócitos T, que são subdivididas em linfócitos T auxiliares (CD4-positivos) e linfócitos T supressores (CD8-positivos).
O teste pode ser importante para compor o diagnóstico de imunodeficiências primárias, avaliação inicial de alguns quadros de linfocitose e no seguimento evolutivo de pacientes submetidos a transplante de medula óssea.
A relação entre o número de linfócitos T CD4 e CD8 pode ser um indicador de algumas doenças, como a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e algumas neoplasias.
A contagem dessas células é realizada por meio de citometria de fluxo, técnica que permite a identificação e quantificação de diferentes tipos celulares com base em suas características físicas e moleculares.
A avaliação dos níveis de linfócitos T CD4/CD8 pode ser útil para monitorar a progressão dessas doenças e auxiliar na escolha de terapias adequadas para o paciente.
A quantificação de células-tronco hematopoéticas é uma ferramenta importante para avaliar a viabilidade e a qualidade das células progenitoras para o transplante de medula óssea.
O método utilizado é a citometria de fluxo com a utilização do marcador celular CD34+ e os marcadores de viabilidade celular.
A concentração de CTHs no sangue é mais comumente utilizada para avaliar a concentração de CTH coletadas, ou mobilizadas por aférese e para determinar a quantidade de células para a realização do transplante de medula óssea.
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